SINOPSE: Leemyar é uma daquelas cidades pela qual todos passam, mas ninguém lembra. Guerreiros, cobradores, aventureiros, sacerdotes, magos e mercenários de toda a espécie que lá chegam, raramente encontram motivos pra ficar. Mas se você souber procurar, Leemyar pode ter muito a oferecer, como ruínas assombradas, um objeto amaldiçoado e um inimigo que traz desafios muito além da morte. Num lugar por onde tantos passam e tão poucos ficam, um grupo de jovens com pouco em comum se une para um trabalho simples: a captura de um mago perigoso, inimigo da cidade. Talvez tenha sido o destino que uniu Vanna, Groulf, Romano e Dirk numa cidadezinha onde nada acontecia, ou talvez os deuses estivessem tramando alguma coisa... Sim, talvez tenha sido o destino, ou quem sabe os deuses que tenham unido essas pessoas... O mais provável, porém, considerando tudo o que aconteceu depois na cidade – e isso inclui os zumbis – é que os deuses e o destino estivessem distraídos, pois se tivessem prestado mais atenção, com certeza teriam impedido essas pessoas de se encontrarem...SKOOB
Uma aventura épica, ou uma viagem
que deu errado.
Guerreiros corajosos em couraças,
ou um bando de pés rapados sem muita opção.
Em “Crônicas de Leemyar - O
Necromante”, redescobrimos a cidade pacata e abandonada, onde nada acontece, de
Leemyar (sim, redescobrimos porque você, que é vivido como eu, deve ter
acompanhado nas bancas a “não interessa quantos anos” os quadrinhos que foram
poucos, mas ótimos números).
Vamos ao livro: nessa aventura,
conhecemos as personagens Vanna, uma guerreira iniciante, impetuosa, corajosa e
sortuda que usa uma armadura inusitada, uma espada velha e é uma sentimental
(imaginem a Eddie com constituição física de Xena, essa é Vanna Domaindragon).
Pelo destino, ou azar, a Elfa Groulf é orgulhosa de não ser humana e, apesar de
achar a amiga fútil, se diverte com ela, certamente.
Obviamente que, não sendo
machista, mas suas duas mocinhas não iam viver as aventuras sozinhas. Elas
acabam, por um desastre do destino, “esbarrando” sobre Romano, um guerreiro
corajoso, valente e todas essas coisas mais; seu parceiro, o Dirk, que é um
sacerdote bonito e o melhor tipo (o cara que não tem noção de seu efeito); por
falta de opção, eles se unem e (por mais falta de opção ainda) acabam com a
ajuda de Peter Paul (um mascate que decide ajudar o pessoal depois de ganhar
uma espada velha e dar uma banda por Titânia); Hicht se une ao grupo por uma
imensa vontade de tomar uma bebida com Vanna; Isabelle que acaba se unindo sem
querer e leva o “premio”.
A missão seria bem “nobre”:
saquear o castelo de um bruxo maligno que desapareceu. Muitas situações
inusitadas vão acontecer até que eles encontrarem o que procuram, e o que não
faziam questão de saber que existia; e ai é que os amigos reais se revelam.
A narrativa de Eddie é sempre
muito vibrante e bem escrita, com humor e naturalidade, marcas registradas da
escritora; uma narrativa que flui e que você não vai largar antes do final (com
ilustrações belíssimas feitas pela Carol Mylius). Eddie criou uma gama de
personagens tão interessante que um deles decidiu migrar a Titânia — também e é
muito interessante ler a mesma personagem sendo escrita por outro escritor.
Portanto venha para Leemyar e
descubra como uma cidade sem graça, de onde todos fogem, pode se revelar um
poço de mistérios e aventuras; venhas torcer por Vanna, Groulf, Romano e Dirk.
Essa aventura promete emoção sem limites e muitas trapalhadas, maldades, amor
aos animais, bebida abundante e brigas ocasionais.
PS: Nenhum leitor saiu ferido
dessa aventura, já a autora, não sei dizer.
Que legal a resenha, Susana!!!! Adorei, especialmente por você ter lembrado dos quadrinhos! Muitos blogueiros vão recebê-lo, podendo conferir em HQ as clássicas cenas dos cavalos e da sala das perguntas! Obrigada e um beijo para você e para os seguidores do Noites Malditas!
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