quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Resenha Antes Tarde que mais tarde ainda por Susana

Tive a oportunidade e ler esse lançamento da Liana Cupini, "Antes Tarde que mais Tarde Ainda", continuação de "Antes Tarde que mais Tarde".

"Foi o minuto mais longo da minha vida. Ou melhor, o terceiro minuto mais longo da minha vida.  Eu fiz o primeiro teste, mas não gostei do resultado. Parti para o segundo que, teimoso, resolveu concordar com o primeiro. Então me restou apenas a esperança que o terceiro desse um outro resultado, e assim eu poderia dizer que os outros dois estavam errados. Não deu." ​​ O livro Antes Tarde Que mais Tarde Ainda, de Liana Cupini, é a continuação das confusões de Karla Kristina, que os leitores tanto aguardavam. A protagonista continua com a mesma familiaridade que da o tom durante o primeiro livro, com novos problemas e os mesmos amigos que conquistaram o público.  (Cinco anos depois do Antes Tarde que Mais Tarde) Aos 34 anos e 13 meses a vida de Karla Kristina terá um novo turbilhão de emoções: grávida, ela enfim conhecerá a sogra, uma socialite paulista que promete transformar sua vida radicalmente, incluindo um maravilhoso casamento na Europa e um novo apartamento. Será que Karla esta preparada para ser mãe, esposa e largar seu emprego? Um livro leve e divertido, que retrata a gravidez por um ângulo pouco visto: o das mulheres inseguras e despreparadas. Sem ser meloso, esse livro continua repleto de sentimentalismo, amor, lição de vida e temperado com uma boa dose de comédia. Um chick-lit sensacional que não deixa a desejar em nada aos romances de Meg Cabot e outros autores do gênero. Vale a pena conferir!SKOOB

No primeiro, conhecemos karla Kristina (com dois K's), que curte uma fossa, é pega pelo programa repaginando e sofre uma transformação, consegue melhorar na sua profissão e, de quebra, arruma um namorado lindo e mais novo. Já nessa segunda aventura, passaram-se cinco anos e reencontramos Karla em um momento crucial de sua vida: ela está grávida e vai casar, ou ao menos é. que se espera dela.

Como quem já leu o primeiro sabe, Karla é instável, vitimista, desligada, atrapalhada com algumas coisas pessoais e é por isso que, apesar de seus 35 anos, ela tem uma gravidez acidental de risco, pela idade (e do mais alto risco, pela personalidade aloprada dela). Max, agora, é juiz no interior e vive na estrada. Tudo ia bem até aparecer Bianca, uma ex-colega de faculdade de Max. Ela virou juíza também e quer dicas dele, ou ao menos é o motivo que ela vê para se aproximar dele. Ela é amiga da família e essa blogeira aqui odeia ela. Se eu tivesse alguém assim na minha vida, ia arrancar os olhos e pisar em cima à lá "Kill Bill", mas, passado o momento "te odeio" dessa blogeira, volto dizendo que a gravidez, Bianca, a sogra mega-impositiva e a já normal personalidade de Karla criam um enredo divertido, aconchegante e um "pouco" louco. Max está tão estupidamente idiota com a ideia de ser pai e o stress do trabalho que eu perdi a paciência com ele.


Liana consegue nos dar uma visão lúdica, divertida e leve de um grave problema que afligi muitas mulheres (não conto qual porque esse é o clímax do livro). Gosto tanto das narrativas dela que me envolvo pessoalmente com o livro, encontrando a minha Karla Kristina interior. A narrativa é envolvente, inspiradora, cheia de aventura, sentimentos loucos e por isso recomendo. Se você conhece as aventuras de Karla Kristina, acompanhe essa sua etapa de vida, mas se você não conhece, não tem problema: a modo está lançando o segundo e o primeiro livro também e dá para adquirir ambos com um preço especial.

sábado, 17 de agosto de 2013

Clube das Blogueiras escritoras Conto 1

Olá

Bem, não espliquei antes, mas algumas amigas Blogueiras e eunos unimos em um projeto.
Vamos escrever contos e uma vez por mês publica-los.
O conto de estreia é da Eykler do blog Agridoce.
Nosso tema do mês é Revolução




“SE NÃO TÊM PÃO; QUE COMAM BRIOCHES”.



FONTE: Ele e Ela On

Rachel nunca se considerou uma ativista, mas também não fazia parte do grupo que se fazia de cego, surdo e mudo.
Estudante o sexto período de Ciências Sociais, ela tinha consigo a seguinte frase: “O povo e o boi não sabem a força que tem”, sendo assim ela sempre defendeu suas convicções, sem se deixar levar pelas opiniões da massa.
Carlos, por sua vez, era do tipo explosivo; seu lema sempre foi: “Se não brigar pelo o que acredito ninguém o fará por mim.” E com isso Carlos sempre se ia à frente das manifestações e reivindicações do Diretório Acadêmico da Faculdade de Ciências Sociais.
Ambos estavam na mesma sala, e com opiniões sempre tão divergentes, não era de se estranhar que viviam se engalfinhando pelos corredores.
No decorrer do ano letivo, o professor de Ciência Politica propôs um trabalho em grupo cujo tema seria Revolução Francesa. Ao ver o tema do trabalho, Rachel se sentiu com a sorte grande, pois em sua época de colégio a Revolução Francesa foi seu momento histórico favorito. A força da massa, em derrubar o poder francês da época foi o que a motivou a ter consigo a sua frase preferida. Ela sempre se viu em meio às batalhas da época, e isso a deixava um pouco incomoda, porque ela sempre pensou que as manifestações podem ter consequências muito diferentes das que são propostas.
Como o trabalho seria em grupo, o professor fez o sorteio dos membros,e para infelicidade de Rachel e felicidade de Carlos, eles estariam no mesmo grupo. Carlos viu ali a chance de mostrar a Rachel que ela deveria se posicionar quanto ao que ela acredita, e Rachel sabia disso. Para ela estava instaurada ali uma batalha que ela não sabia se queria lutar.
Com os grupos definidos, e com seu espírito de liderança; Carlos resolveu marcar a primeira reunião para discutirem a linha a ser tomada no trabalho, para o próximo sábado. Rachel tentou por todos os meios possíveis adiar esse primeiro debate, para poder estudar todas as nuances da Revolução Francesa, e rebater as propostas idealizadas por Carlos, mas com a maioria do grupo achou melhor começarem logo. Rachel se viu sendo voto vencido, e Carlos ganhou sua primeira batalha.
Naquele mesmo dia Rachel já começou a estudar para defender seu ponto de vista, o que nem sempre coincidia com a da maioria. À noite vendo os telejornais, pois é a única coisa que ela vê na TV, por diversas vezes ela se viu ‘torcendo’ para a polícia e o pelotão de choque, quando os baderneiros e bandidos se infiltravam em manifestações que estavam ocorrendo naquele exato momento em seu país. Manifestar é uma coisa; bagunçar a vida de toda uma cidade e região é outra, Rachel pensava enquanto imagens de destruição e saques iam sendo exibidas na TV. Ela também se emocionava, e ficava orgulhosa de sua geração quando via os protestos pacíficos e os jovens de sua geração se faziam ouvir. Em meio a tantos pensamentos, Rachel adormeceu e teve um dos sonhos mais fantásticos.
“Rachel corria, ela não sabia para onde estava indo, mas ela sabia que precisava fugir. Ao longe ela ouvia sons de cachorros latindo e tiros sendo disparados. Seus pulmões ardiam, ela já não aguentava mais correr, mas algo a impulsionava a ir sempre em frente.
Ela vestia roupas características do século 17, seu vestido simples, de camponesa, era levemente armado nas saias, e seu espartilho lhe aperta tanto o tronco que ela sentia que seu coração sairia pela boca ao qualquer momento.
Ao longe ela ouvia uma voz masculina que gritava: ‘Corram, ela não pode ter ido longe; afinal não passa de uma mulher. ’ Ao ouvir isso seu sangue ferveu, ela teve um breve desejo de voltar, mas sabia que se voltasse correria risco de ser presa e ficaria sem poder defender seu ideal. De repente, quando parou para se recuperar um pouco, sentiu uma mão tampar-lhe a boca e de súbito foi puxada para dentro de uma porta, que tão logo foi fechada, ficou camuflada entre as trepadeiras que se erguiam pelo prédio.
Lá de dentro, ela ouviu os cachorros que a perseguiam passar pelo lado de fora da porta, e os guardam que a perseguiam gritando palavras de ordem. 
- Fique calma, aqui dentro conosco você está segura! – disse a misteriosa voz que a salvou. – Me chamo Jean Jacques; e qual seu nome?
- Marie; eu me chamo Marie.  – “aturdida por revelar seu nome ao um estranho, ela não viu outra solução a não ser acreditar que ele poderia lhe ajudar.”.
De fora de seu sonho Rachel tentava se desvencilhar de tudo aquilo, acordou assustada, sem saber o que acontecia. Viu que tinha adormecida na sala de sua casa, levantou tomou um copo d’água, e pensou que toda aquela história de Revolução Francesa, fazer parte do grupo de Carlos, e ser voto vencido a tinham deixado pensativa e temerosa, e ela nem havia percebido isso. Resolveu tomar seu banho, e deitar na sua cama, afinal grande parte do outro dia seria dedicado a estudar para a reunião sobre o trabalho, tendo em vista que já era quarta-feira e ela teria somente dois dias para se preparar para enfrentar Carlos. Mas o que Carlos fazia em seu sonho, como Jean Jacques ela não soube se reponder...
Acomodada em seu travesseiro, e descansada pelo banho que acabou de tomar, Rachel preferiu ler um pouco, até que o sono viesse novamente. Ela poderia ter escolhido qualquer livro em sua estante, mas quando deu por si estava com o livro HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO FRANCESA - Da queda da Bastilha à festa da federação, da autora Jules Michelet. Ela se lembrou de ter comprado esse livro quando precisou fazer um trabalho no colégio. Como era o que pretendia fazer no dia seguinte, Rachel acomodou em seu travesseiro e se pegou a leitura. Adormeceu...
“- Marie; eu me chamo Marie.
- Pois bem Marie parece-me que você está em apuros.
Sentaram no que pareceu a Marie ser uma cozinha improvisada, e Jean Jacques ofereceu a Marie o que seria a sua primeira refeição do dia, e ela lhe contou do que fugia.
Os guardas invadiram sua casa, depois que seu pai, um camponês militante na Revolução que explodia pela França afora fora preso,  e condenado a forca. Como a ordem era prender todos que eram contra o governo, ela por ser filha de um militante também se viu correndo risco de ser presa. Ao ouvir os guardas ela fugiu pelas portas dos fundos de sua casa e ficou observando de longe os guarda revirarem sua casa e depois de não encontrar nada que comprometesse atearem fogo nela e falar que  precisavam encontrar a filha do camponês. Com cães perdigueiros, mestres em caça, eles colocaram os cães em seu encalço e logo a viram correndo ao longe.
Como inocente se viu sendo perseguida, ela agora decidira que aquela luta agora era dela, e que seu pai não morreria em vão; a luta de seu pai agora era sua luta.
Apesar de saber que para Marie seu pai ter sido preso era um sentimento de sofrimento, ele gostou de ver a determinação na voz e na atitude dela.
Ele explicou a ela todo o principio da Revolução, o que o levará até ali, e a convidou para fazer parte dos Revolucionários. Jean Jacques e sua equipe, por assim dizer, ficaram incumbidos de invadir a Bastilha e dali retirarem toda munição que assim pudesse. O grupo era composto só por homens, mas ele estava disposto a ajudar Marie a se tornar uma revolucionária.
Vendo o cansaço  estampado no rosto de Marie, Jean Jacques ofereceu a ela um dos aposentos da casa, ela aceitou; afinal sentia que a qualquer momento poderia desmoronar de cansaço. Ele a avisou que ele e seu grupo atacariam a Bastilha dali a três dias, e que ela teria esse tempo para pensar se realmente queria ser uma revolucionária e entrar para a história”.
Rachel acordou no outro dia com a sensação de um trator ter passado por seu corpo, e confusa com seu sonho. Ela uma revolucionária... Somente em sonho. O dia passou voando, e conforme planejou estudou a Revolução Francesa de todas as formas que pensou ser possível. No final do tarde resolveu descansar antes de ir para a faculdade. Já na faculdade evitou Carlos o quanto pode, queria deixar o embate entre os dois somente para sábado, onde havia decidido que iria desbancar qualquer teoria que por ventura ele estivesse elaborando.
Sua noite foi tranquila e sem sonhos, o que a deixou mais descansada e com vontade de estudar na sexta-feira. Pegou todos os livros que pode e que possuía sobre o tema, dedicou-se apenas a estudar. A noite com toda a sensação de dever cumprido, foi para a faculdade, e se Carlos por ventura a viesse importunar, ela nem se importaria de ter um pequeno e breve debate com ele. Mas na sexta Carlos não foi à aula, o que a deixou um pouco desanimada.
Em casa, depois de assistir os telejornais que faziam parte de seu ritual antes de ir para cama, Rachel, pegou o livro de Jules Michelet, e se dedicou a apenas ler e sentir a história. Sonhou...
“Decidida que seu pai não morreria em vão, Marie se juntou ao grupo de Jean Jacques.
Na manhã do dia da invasão da Bastilha, Marie saiu de seu aposento com os cabelos cortados, roupas masculinas, e convicta de sua decisão. Jean Jacques ao ver aquela mulher em sua frente sentiu um misto de orgulho e admiração e pensou que essa sim era uma mulher para se ter como companheira. Vendo Jean Jacques em seu traje de combate, Marie teve o mesmo pensamento e sentimento. Mas onde ela estava com a cabeça... Esse não era momento, nem hora para se apaixonar.
Andar pelas ruas vestidas de homem trouxe a Marie certo incomodo, pois parecia que tudo nela gritava que ela era uma fraude. Se esquivando como podiam de onde havia o aglomerado de manifestantes, Jean Jacques os guiou por ruas quase desertas, até chegarem próximos a Bastilha. De longe ficaram observando toda movimentação que por ventura pudesse haver fora e dentro da Bastilha, afinal se tratava de uma fortaleza, e eles estavam prestes a invadi-la.
Tendo observado tudo, e visto o melhor momento, Jean Jacques deu o sinal, e em marcha ele e seu grupo adentraram a fortaleza medieval que se fazia tão imponente a sua frente. Claro que os guardas ali presente os enfrentaram, e retirando força e coragem que ela não sabia de onde, Marie enfrentou cara a cara todos os que a impediam de ter o seu objetivo conquistado. Não foi uma conquista fácil, baixas foram dadas de ambos os lados, e à medida que iam adentrando a Bastilha, Marie e Jean Jacques viam que uma cumplicidade e um entendimento nasciam entre eles.
Lá dentro encontraram apenas sete prisioneiros, e o que a principio era apenas uma invasão em busca de munição, se tornou um ato de apoderamento. Os Revolucionários por fim tinham seu próprio quartel dentro da Revolução. Com a sensação que o lema da Revolução lhes dava (LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE) eles ficaram na Bastilha por tempo suficiente, até seus companheiros chegarem e se juntarem a eles.
Sem saber o que fazer dali adiante, Marie ficou sentada em uma das entradas da Bastilha. Foi quando sentiu alguém se aproximando. Levantou de um pulo só, foi quando avistou Jean Jacques, mas ele não vinha sozinho. Um homem, fraco, era conduzido até ela. Apesar de toda força que reuniu para a invasão, Marie se deixou fragilizar pelo o que via a sua frente. Apoiado pelos braços de Jean Jacques, ela via seu pai sendo levado até ela, a sentença de enforcamento ainda não havia sido cumprida.
Com seu pai ao seu lado, com Jean Jacques a olhando de um jeito que ela queria que ele a olhasse, e  com toda força que reuniu todos esses dias ao lado dos Revolucionários, Marie por fim soube o que deveria fazer dali adiante. Se juntaria aos revolucionários e lutaria pelos direitos que ela tinha, e se ela não o fizesse ninguém o faria por ela”.
O sábado amanheceu ensolarado, e ao contrário dos outros dias em que sonhou; Rachel não se sentia cansada e com o corpo doído. Sentia revigorada, cheia de força. E com o sentimento de quem acabara de fazer parte da história saiu de casa para encontrar Carlos e seu grupo do trabalho, sabendo que posição tomaria quando os debates fossem iniciados.

Eykler Simoneda Mota Daniel
E-mail dela para contato

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Resenha de A Aprendiz por Tamires


Sozinha entre todos os aprendizes do Clã dos Magos, somente Sonea vem de uma classe menos privilegiada. No entanto, ela ganhou aliados poderosos, como Lorde Dannyl, recentemente promovido a Embaixador. Ele terá, agora, de partir para a corte de Elyne, deixando Sonea à mercê dos boatos maliciosos e mentirosos que seus inimigos continuam espalhando... até o Lorde Supremo entrar em cena. Entretanto, o preço do apoio de Akkarin é alto porque, em troca, Sonea deve proteger seus mistérios mais sombrios. Enquanto isso, a ordem que Dannyl está obedecendo, de buscar fatos sobre a longa pesquisa abandonada de Akkarin sobre o conhecimento mágico antigo, o está levando a uma extraordinária jornada, chegando cada vez mais perto de um futuro surpreendente e perigoso.SKOOB

Finalmente Sonea esta no lugar ao qual pertence; e agora que já passou pela iniciação, é hora de começar a frequentar as aulas com seus novos colegas. Ela sabe que vai ser difícil, pois ela vem de um mundo totalmente diferente e pertence a outra classe social (é pobre, não nasceu em berço de ouro como todos os outros), mas nem mesmo ela imaginou que seria tão cruelmente atacada pelos alunos e professores que simplesmente a desprezam e, principalmente, a invejam (é daí que ela tira a força para ficar tentando incessantemente vencer), é acusada de roubo e de manter uma ligação romântica com Rothen (seu mentor),... É só o inicio do que nossa querida Sonea tem que enfrentar. Ela ainda tem que se manter longe de Akkarin, o Lorde Supremo que desconfia que ela saiba seu segredo; mas, como as coisas sempre podem ficar pior, Sonea será obrigada a conviver diretamente com seu maior inimigo, pois esta será a única maneira de manter aqueles a quem ama em segurança.

Já Dannyl tornou-se embaixador e está a procura de respostas para o misterioso passado do Lorde Supremo e, assim, tentar compreender a sua história com magia negra. Só que o lorde não é burro e já tem planos para impedir que eles tragam seu passado a tona.

Novos personagens surgiram e alguns são bem interessantes, como o assistente de Dannyl, Tayend, e principalmente o filho do Rothen, Dorrien.

O que mais me agradou nesse livro foi que ele não é só mais um livrinho besta de fantasia; em A Aprendiz, Trudi conseguiu explorar um lado mais humano que é possível de se observar hoje em dia em qualquer estabelecimento de ensino. Atualmente, o Bulling esta presente em grande parte das escolas e ele provem da incapacidade de alguns alunos de aceitar uma pessoa que seja diferente. Em resumo, discriminação, como foi o caso da Sonea (ao ser rotulada de “favelada”, pois morava na parte pobre da cidade). Até mesmo o homossexualismo conseguiu ser abordado nesse livro de uma forma pratica que é bem simples de se compreender.

Antes desta trilogia, eu nunca tinha ouvido falar de Trudi Canavan, mas agora já me considero sua fã. Enfim, acho que deu para vocês perceberem que eu adorei esse livro, pois ele conseguiu juntar todos os elementos necessários para ser maravilhoso: nele é possível encontrar a magia, o mistério, a ação e, embora todos estes elementos já estivessem presentes no volume 1, o diferencial deste foi o romance que, até então, não estava presente na série. Como toda boa série que se preze, este acaba na melhor parte, deixando assim o leitor com aquele gostinho de “quero mais”. Felizmente eu já estou com o volume 3 aqui e por isso já vou iniciar a leitura. Estou ansiosa para descobrir qual é o grande mistério do lorde supremo e o que vai acontecer com a nossa mocinha e seus amigos. 

sábado, 10 de agosto de 2013

Resenha de Ladrão de Almas por Tamires


No turno da noite de um hospital no estado do Maine, o Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas, no momento em que Lanore McIlvrae — Lanny — entra no pronto-socorro, muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos. Lanny não é como as outras pessoas que Luke conheceu. E Luke fica, inexplicavelmente, atraído por ela... Mesmo sendo suspeita de assassinato; e conforme Lanny conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassam tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século 19 na mesma cidadezinha de St. Andrew, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny fará qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela tem de pagar é alto — um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação depende totalmente de seu passado. De um lado um romance histórico, de outro uma narrativa sobrenatural, Ladrão de Almas é uma história inesquecível sobre o poder do amor incondicional, não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir. E revela como cada um de nós é responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção.SKOOB

Acho que esta é a melhor palavra para começar a descrever este livro é “Diferente”.

Como a maioria dos livros, este inicia fraquinho, confuso e, aos poucos, vai engrenando até que chega o momento em que o leitor, completamente cativado, não consegue mais largá-lo. Esse não é um livrinho de romance como eu estou acostumada: a história retrata o amor de Lenny por Jonathan, mas este amor é sombrio e, muitas vezes, distorcido. Só para registrar: eu não concordo nem um pouco com pensamento da Lenny. Segue abaixo exemplo para vocês entenderem do que eu estou falando:

“Tinha que ter fé que meu amor triunfaria sobre qualquer imperfeição do amor de Jonathan por mim; o amor, afinal, é fé, e toda fé um dia será testada” (pag. 123).

Lanny encontra-se presa em um hospital de Aroostook; foi encontrada por policiais em uma estrada onde perambulava sozinha e com a roupa cheia de sangue. Obviamente ela foi tomada como suspeita de algum crime (provavelmente assassinato). O doutor Luke Frendley é designado para cuidar de Lanny. Quando a conhece, logo se encanta por sua aparência “frágil” e não consegue acreditar que uma jovem como ela possa ter cometido um crime tão hediondo. Desesperada para fugir do hospital, Lenny resolve contar sua história para Luke. Lany começa pela sua adolescência, na virada do século XIX, quando estava apaixonada pelo filho do fundador da cidade, Jonathan. A história é um misto do passado com o presente e gira em torno da vida de Lanny e de como ela se tornou imortal. O livro é repleto de mistérios (me atrevo a dizer que certos fatos são bizarros).


O que diferencia este livro dos outros é esta atmosfera sombria que está presente do inicio ao fim. Pela primeira vez, eu acabei um livro que não encerrou na melhor parte (como risos); ele simplesmente encerra. Fica a dica então, se você gosta de um livro mais sombrio, e que dá um nó no seu cérebro, você vai amar este livro. 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Resenha de Laços inseparáveis por Tamires


A autora de cinco romances de sucesso, Emily Giffin, lança uma história inesquecível de duas mulheres, as famílias que a fazem ser quem são, e a lealdade e o amor que as ligam. Marian Caldwell é uma produtora de televisão de 36 anos, vivendo seu sonho em Nova York. Com uma carreira bem-sucedida e um relacionamento satisfatório, ela convenceu todo mundo, inclusive si mesma, que sua vida está do jeito que ela deseja. Mas uma noite, Marian atende a porta... para apenas encontrar Kirby Rose, uma garota de 18 anos com a chave para o passado que Marian pensou ter deixado para trás para sempre. Desde o momento que Kirby aparece na sua porta, o mundo perfeitamente construído de Marian — e sua verdadeira identidade — será chacoalhado até o fim, fazendo ressurgir fantasmas e memórias de um caso de amor apaixonado que ameaça tudo para definir quem ela realmente é. Para a precoce e determinada Kirby, o encontro vai provocar um processo de descobrimento que a leva ao começo da vida adulta, forçando-a a reavaliar sua família e seu futuro com uma visão sábia e doce. Enquanto as duas mulheres embarcam em uma jornada para encontrar o que está faltando em suas vidas, cada uma irá reconhecer que o lugar no qual pertencemos normalmente é onde menos esperamos — um lugar que talvez forçamos a esquecer, mas que o coração se lembra eternamente.SKOOB



Nunca tinha lido nada da Emily, mas confesso a vocês que eu adorei ela. Nossa protagonista, Marian, não é como essas mocinhas típicas (ela não é frágil e nem esta a procura do tão sonhado príncipe encantado) ela é uma mulher forte e determinada que mora em Nova York, possui uma carreira muito bem sucedida como produtora em uma emissora de TV, está com 36 anos e possui uma vida muito bem estruturada. Em uma certa noite, tudo mudou quando atendeu a porta e se deparou com Kirby Rose, uma garota de apenas 18 anos que procura respostas e possui a chave para o seu passado (aquele que Marian pensou ter enterrado para sempre a muitos anos atrás). A vida de Marian era como um castelo de cartas e Kirby definitivamente foi o vento que entrou pela porta e desmanchou tudo. A partir daí, conhecemos mais sobre o passado de nossa protagonista, seus anseios, suas tristeza e o seu grande segredo (um caso de amor mal resolvido) e tudo mais que aconteceu na vida dela que contribuiu para que ela se tornasse a mulher que é hoje.

Kirby, de 18 anos, é totalmente diferente: ela é a típica adolescente, revoltada, mal humorada e problemática. Ela sempre odiou ser comparada com sua perfeita “Irmã” (aqui descobrimos que ela foi adotada),como todo mundo sabe, paciência tem limite e, de fato, a de nossa amiga é bem curta ela decide fugir de casa para conhecer sua mãe biológica e desvendar os mistérios do seu passado.

Duas pessoas não poderiam ser mais diferentes do que essas duas. Em minha opinião, é isso que tornou o livro tão interessante, pois embora elas sejam completamente diferentes, possuem um laço que as une e, com o passar da historia, vemos como duas completas estranhas passam aos poucos a se tornar uma família e como a busca por Conrad (o pai biológico que nunca soube da sua existência) passa a uni-las é emocionante. Definitivamente eu gostei muito desse livro e estou ansiosa para ler outras obras desta autora, pois a emoção com que ela nos descreveu este livro demonstra que ela é uma grande escritora. São raras as autoras que conseguem fazer com que o leitor consiga se imaginar naquele cenário, vivendo aquelas emoções. Com certeza ela conseguiu criar um grande laço com seus fãs. 

sábado, 3 de agosto de 2013

Resenha de A vez da minha vida por Tamires



Certo dia, quando Lucy Silchester volta do trabalho, há um envelope de ouro no tapete. E um convite dentro dele para se encontrar com a Vida. Sua vida. Pode soar peculiar, mas Lucy leu sobre isso em uma revista. De qualquer forma, ela não pode ir ao encontro: está muito ocupada desprezando seu emprego, fugindo de seus amigos e evitando sua família. Mas a vida de Lucy não é o que parece. Algumas das escolhas que fez — e histórias que contou — também não são o que parecem. Desde o momento em que ela conhece o homem que se apresenta como sua vida, suas meias-verdades são reveladas totalmente — a não ser que ela aprenda a dizer a verdade sobre o que realmente importa. Lucy Silchester tem um compromisso com sua vida — e ela terá de cumpri-lo. SKOOB

Conheci esta autora quando li o livro “P.S. Eu te amo”. Definitivamente, ela conseguiu me ganhar com aquele livro (vocês devem ter percebido isso quando leram a resenha que fiz dele). Gosto de me manter atualizada sobre os lançamentos e sobre o que o pessoal esta achando deles, mas quando chegou a vez desse livro, fiquei com medo, pois vi muitas criticas negativas e isso acabou fazendo com que eu fosse adiando a leitura desse livro. Mas, como tudo tem sua hora, não aguentei mais ver este livro parado na estante me olhando e resolvi encará-lo de uma vez para poder formar minha própria opinião.

Realmente, o começo dessa história é monótona, mas aos poucos ele vai evoluindo e vamos conhecendo a história de Lucy Silchester, que cresceu em uma família “perfeita” sempre a sombra de seus irmãos e de seu pai que era um rígido juiz. Ela é o próprio patinho feio no meio dos cisnes: sua vida é um desastre, pois mora em um minúsculo apartamento, terminou seu relacionamento com Blake, está se afastando dos poucos amigos que tinha, suas escolhas são sempre erradas, sua diversão se resume a ficar em casa assistindo TV com o seu gato (Senhor Pan) e sua carreira vai de mal a pior quando ela perde o emprego e acaba trabalhando como tradutora de manuais de instruções. Como se não fosse tudo isso, ela ainda vive enrolada nas suas “mentirinhas” que, com o tempo, viram bolas de neve. Tudo muda quando ela acha um certo envelope em seu tapete. A partir dai Lucy começa a receber cartas que marcam o encontro dela com sua vida, mas é obvio que a vida dela esta muito agitada e que, por isso, ela resolve ignorar as misteriosas cartas. Mas é impossível fugir do destino e por isso um dia ela resolve comparecer ao tal encontro. Procura no seu guarda roupa uma roupa linda e vai toda produzida para o seu encontro; Ao chegar lá, ela descobre que a vida dela é um homem, mal vestido, grosseiro e cansado. É obvio que ela não gosta do que vê e nem do que ouve e acaba indo embora e ignorando as mensagens que a sua vida lhe manda. Como a vida não é boba, logo ela começa a mandar cartas para a sua família e amigos até que, em certo dia, ela atende uma ligação da vida avisando que algo muito ruim vai acontecer... Finalmente convencida, ela resolve se juntar com a sua vida e fizer alguma coisa...


Pode-se dizer que o livro tem um “que” de auto-ajuda, mas apesar do inicio ser chato, eu amei esse livro. Realmente faz falta às vezes a pessoa parar e olhar para sua vida, para as escolhas que fez, e ver se o que ela se transformou valeu a pena, se era isso que ela desejava quando era criança, se os seus sonhos foram realizados, etc. A criatividade da autora ao escrever este livro foi sensacional pois ela abordou isso de uma forma totalmente nova e é impossível não rir ou chorar com as trapalhadas da vida de Lucy. Super recomendado, vale muito a pena ler.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Resenha de Crônicas de Leemyar por Susana

SINOPSE: Leemyar é uma daquelas cidades pela qual todos passam, mas ninguém lembra. Guerreiros, cobradores, aventureiros, sacerdotes, magos e mercenários de toda a espécie que lá chegam, raramente encontram motivos pra ficar. Mas se você souber procurar, Leemyar pode ter muito a oferecer, como ruínas assombradas, um objeto amaldiçoado e um inimigo que traz desafios muito além da morte. Num lugar por onde tantos passam e tão poucos ficam, um grupo de jovens com pouco em comum se une para um trabalho simples: a captura de um mago perigoso, inimigo da cidade. Talvez tenha sido o destino que uniu Vanna, Groulf, Romano e Dirk numa cidadezinha onde nada acontecia, ou talvez os deuses estivessem tramando alguma coisa... Sim, talvez tenha sido o destino, ou quem sabe os deuses que tenham unido essas pessoas... O mais provável, porém, considerando tudo o que aconteceu depois na cidade – e isso inclui os zumbis – é que os deuses e o destino estivessem distraídos, pois se tivessem prestado mais atenção, com certeza teriam impedido essas pessoas de se encontrarem...SKOOB


Uma aventura épica, ou uma viagem que deu errado.

Guerreiros corajosos em couraças, ou um bando de pés rapados sem muita opção.

Em “Crônicas de Leemyar - O Necromante”, redescobrimos a cidade pacata e abandonada, onde nada acontece, de Leemyar (sim, redescobrimos porque você, que é vivido como eu, deve ter acompanhado nas bancas a “não interessa quantos anos” os quadrinhos que foram poucos, mas ótimos números).

Vamos ao livro: nessa aventura, conhecemos as personagens Vanna, uma guerreira iniciante, impetuosa, corajosa e sortuda que usa uma armadura inusitada, uma espada velha e é uma sentimental (imaginem a Eddie com constituição física de Xena, essa é Vanna Domaindragon). Pelo destino, ou azar, a Elfa Groulf é orgulhosa de não ser humana e, apesar de achar a amiga fútil, se diverte com ela, certamente.

Obviamente que, não sendo machista, mas suas duas mocinhas não iam viver as aventuras sozinhas. Elas acabam, por um desastre do destino, “esbarrando” sobre Romano, um guerreiro corajoso, valente e todas essas coisas mais; seu parceiro, o Dirk, que é um sacerdote bonito e o melhor tipo (o cara que não tem noção de seu efeito); por falta de opção, eles se unem e (por mais falta de opção ainda) acabam com a ajuda de Peter Paul (um mascate que decide ajudar o pessoal depois de ganhar uma espada velha e dar uma banda por Titânia); Hicht se une ao grupo por uma imensa vontade de tomar uma bebida com Vanna; Isabelle que acaba se unindo sem querer e leva o “premio”.

A missão seria bem “nobre”: saquear o castelo de um bruxo maligno que desapareceu. Muitas situações inusitadas vão acontecer até que eles encontrarem o que procuram, e o que não faziam questão de saber que existia; e ai é que os amigos reais se revelam.

A narrativa de Eddie é sempre muito vibrante e bem escrita, com humor e naturalidade, marcas registradas da escritora; uma narrativa que flui e que você não vai largar antes do final (com ilustrações belíssimas feitas pela Carol Mylius). Eddie criou uma gama de personagens tão interessante que um deles decidiu migrar a Titânia — também e é muito interessante ler a mesma personagem sendo escrita por outro escritor.

Portanto venha para Leemyar e descubra como uma cidade sem graça, de onde todos fogem, pode se revelar um poço de mistérios e aventuras; venhas torcer por Vanna, Groulf, Romano e Dirk. Essa aventura promete emoção sem limites e muitas trapalhadas, maldades, amor aos animais, bebida abundante e brigas ocasionais.

PS: Nenhum leitor saiu ferido dessa aventura, já a autora, não sei dizer.



Para adquirir essa obra, conhecer outras obras da autora, ver sua agenda e outras coisas. Alcateia 

Layout exclusivo do blog - Noites Malditas | Feito por: Alice Grunewald | Tecnologia do Blogger | Cópia total ou parcial é proíbida ©