Oi Pessoal!
Hoje quem vai escrever sobre livros é o Pedro!
Beijos Malditos
Susana
"Os números governam o mundo."
Hoje quem vai escrever sobre livros é o Pedro!
Beijos Malditos
Susana
"Os números governam o mundo."
Pitágoras
Sinopse:
As proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir - o Homem que Calculava - tornaram-se lendárias na antiga Arábia, encantando reis, poetas, xeques e sábios. Neste livro, Malba Taham relata as incríveis aventuras deste homem singular e suas soluções fantásticas para problemas aparentemente insolúveis.
O Homem que Calculava - um clássico brasileiro, já traduzido para o inglês e espanhol - mantém o valor pedagógico comum a toda a obra de Malba Tahan, que, sem perder o clima de aventura e romance da terra das mil e uma noites, ensina matemática por meio da ficção.
Fonte: Skoob
O Homem Que Calculava, de Malba Tahan, é uma excelente leitura para os que gostam de matemática (como eu) assim como para aqueles que não gostam tanto. A estória é contada do ponto de vista de Hank Tade-Maiá que, em sua viagem de volta a Bagdá, encontra o persa Beremiz Samir. O Bagdali, fascinado pelas habilidades do persa com os números, convida-o para Bagdá, onde tais habilidades seriam adequadamente valorizadas. Esse é o ponto de partida para uma jornada de desafios e mistérios resolvidos pelo domínio da matemática.
Esse livro lembra muito as estórias do Sherlock Holmes: Hank, assim como Dr. Watson, é amigo e testemunha das habilidades de Beremiz que, como Holmes, desvenda inúmeros problemas apresentados a ele como "insolúveis mesmo para os mais sábios". Cada resultado é explicado de forma clara, desmistificando o problema de forma simples. As conclusões do persa, que podem parecer arbitrárias e questionáveis de início, revelam-se óbvias após as ponderações do calculista.
Mas nem só de contas é feito o livro. Entre um desafio e outro, são apresentados fatos curiosos a respeito do grande universo matemático (como a origem do jogo de xadrez, por exemplo) e ensinamentos de moral e respeito mútuo. Como a estória passa-se na Bagdá do século XIII, segue-se a meritocracia, onde as recompensas (e os desafios) são proporcionais à habilidades. A cada desafio solucionado, novos problemas são apresentados, cada um mais complicado que o anterior. Por fim, Beremiz é confrontado pelo desafio do califa Al-Motacém, para poder fazer jus a seu prêmio.
O livro é narrado de forma simples e clara, mas aqueles que não estiverem satisfeitos podem se valer dos apêndices, onde os problemas são melhor detalhados. Os problemas abrangem tanto a álgebra de colégio (como a regra de três), a matemática de faculdade (como a metade de algo que tende ao infinito) e a lógica simples e sem números (como uma divisão de 3 por 2 sem resto ou fração).
Aos que gostam de números, sugiro que, a cada problema, interrompam a leitura e tentem desvendá-lo. É muito interessante descobrir se é tão habilidoso quanto Beremiz. Eu mesmo, que trabalho com números, não consegui solucionar todas as questões de cabeça, precisando de lápis e papel para resolver alguns problemas enquanto outros só entendi depois das explicações do persa.
Este é um clássico nacional que recomendo a quem está no colégio, fazendo vestibular, faculdade ou já tenha se formado (seja em matemática, engenharia, filosofia, letras, ...).
P. M. Zancan
Adoreeeeiii!!
ResponderExcluirPrimeira vez que eu tomei conhecimento desse livro foi em 2005, acho, quando eu o comprei para um amigo, para aproveitar um único frete do Submarino, rs.
De lá pra cá, sempre que ele "aparece nas minhas vistas", eu fico curiosa. A sua resenha me fez ter certeza de que gostaria de ler. Sou formada em Engenharia e adoro livros que brincam com números!
beijinhos!